Nos dias 29 e 30 de abril será realizado o Workshop sobre Barragens, em Belo Horizonte. O evento deve reunir cerca de 200 pessoas entre especialistas da engenharia, da geologia, entre outros profissionais.
No primeiro dia o geólogo/geotécnico e hidrogeólogo prof. doutor Walter Duarte Costa (UFMG) palestra sobre “Diferenças entre barragens para acumulação de água e para depósito de rejeitos”. Em seguida, o geólogo/geotécnico e engenheiro civil prof. doutor Fábio Augusto Gomes Vieira Reis (Unesp) debate a “Regulamentação de barragens de rejeito e gestão de riscos”. Já o vice-presidente do Comitê Brasileiro de Barragens, engenheiro civil José Marques Filho (UFPR) trará uma “Abordagem holística de segurança de barragens e qualificação técnica”. E para finalizar o primeiro dia do Workshop, o engenheiro civil da Agência Nacional de Mineração (ANM), Luiz Henrique Passos Rezende, apresenta um “Panorama das barragens de rejeitos em Minas Gerais”.
No dia 30 de abril, os participantes serão divididos em dois grupos para participarem das oficinas sobre “Grandes Barragens de Água” e “Barragens de rejeito de mineração”, conduzidas, respectivamente, pelos palestrantes José Marques Filho e Fábio Reis.
Com tantos especialistas, inclusive de renome internacional, presentes ao debate, a ideia é elaborar um documento técnico de caráter político-institucional para a proposição de medidas para prevenção de desastres envolvendo barragens de rejeito de mineração e grandes barragens de água. “Considerando os episódios recentes, que têm como o mais marcante a ruptura da barragem do Córrego do Feijão, no município de Brumadinho (MG), e tantas outras estruturas que vêm demonstrando vulnerabilidade pelo país, o Sistema Confea/Crea não poderia se furtar a esse debate de suma importância para a sociedade”, ponderou o presidente do Confea, engenheiro civil Joel Krüger.
O presidente do Crea-MG, engenheiro civil Lucio Borges, também manifestou a importância dessa discussão em Minas Gerais. “Infelizmente, nosso estado tem sofrido as consequências da falta de uma gestão de risco. Precisamos debater alternativas e protocolos técnicos capazes de minimizar impactos sociais e ambientais, destacando o aprimoramento da segurança na atividade de mineração”, opinou o presidente do Crea-MG. O evento é uma parceria do Confea com o Crea-MG.
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