Em reunião nesta segunda-feira (03), a campanha anual de Comunicação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas (CBH Rio das Velhas) – “Que rio queremos: cuidar é melhor que destruir” – foi apresentada aos conselheiros da Câmara Técnica de Educação, Mobilização e Comunicação (CTECOM).
A apresentação foi conduzida pelo coordenador do Programa de Comunicação Social e Relacionamento do Comitê, Luiz Ribeiro, da empresa TantoExpresso. Desenvolvida para questionar, proteger e alertar sobre o destino que estamos dando aos nossos rios e, consequentemente, à biodiversidade e à vida humana, a campanha “Que Rio Queremos? Cuidar é melhor que destruir” tem como objetivo propor reflexões e mudanças de conduta de uma sociedade que mata rios para uma sociedade que abraça e revitaliza seus corpos d’água.
Aprovada durante a 104ª Plenária, a campanha tem como mote os rompimentos de barragens de mineração que impactaram severamente as bacias dos rios Doce e Paraopeba, em 2015 e 2019, mas não se limitará a discutir unicamente esse tema. “Também serão trabalhados outras questões que afetam negativamente a bacia e o rio, como o saneamento, a agricultura, o uso e a ocupação do solo de maneira geral na bacia”, afirmou Luiz.
Com ampla força nas redes sociais oficiais do CBH Rio das Velhas – Facebook, Instagram, Youtube e Flickr – além de reportagens no site, informativo e revista da entidade, a campanha será oficialmente apresentada ao grande público em coletiva de imprensa liderada pelo presidente do Comitê, Marcus Vinícius Polignano, no dia 25 de junho.
Campanha “Que rio queremos?” é apresentada em reunião da CTECOM
Ainda durante a reunião, representantes da equipe de mobilização apresentaram proposta de aquisição de equipamento para realização de atividades de Educação Ambiental. Trata-se do AR Sandbox, caixa de areia de realidade aumentada que permite que os usuários criem modelos de topografia moldando a areia real, que é então aumentada em tempo real por um mapa de cores de elevação, linhas de contorno topográficas e água simulada. O sistema ensina conceitos geográficos, geológicos e hidrológicos, como a leitura de um mapa topográfico, o significado de linhas de contorno, bacias hidrográficas, áreas de captação, diques e outros.
“A ferramenta é o resultado de um projeto sobre educação científica informal para ciência de lagoas e bacias hidrográficas, desenvolvida pelo Centro WM Keck da UC Davis para Visualização em Ciências da Terra. São várias as ações que o Comitê promove em que o AR Sandbox pode ser usado. É uma ferramenta excepcional que, querendo ou não, traz visibilidade ao Comitê”, explicou o estagiário da equipe, Euclides Dayvid.
A ideia é que a câmara solicite formalmente à Agência Peixe Vivo a aquisição do AR Sandbox.
A CTECOM
As Câmaras Técnicas são colegiados formados a partir das instituições que compõem a Plenária do CBH Rio das Velhas. Elas refletem o modelo de organização paritário do Comitê e tem como finalidade discutir com o tempo e a dinâmica que julgam necessárias as discussões temáticas, técnicas e complexas.
A CTECOM (Câmara Técnica de Educação, Mobilização e Comunicação) é encarregada de acompanhar os processos de comunicação e mobilização que estão em andamento no âmbito do CBH Rio das Velhas e de seus parceiros, tendo como finalidade pensar as ações educativas e de comunicação a serem executadas em projetos e ações do CBH Rio das Velhas ou de projetos contratados pela agência.
Assessoria de Comunicação CBH Rio das Velhas:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
*Texto: Luiz Ribeiro
*Fotos: Euclides Dayvid
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