Com as chuvas históricas que caíram entre janeiro e fevereiro de 2020, o Rio das Velhas teve uma das suas mais significativas enchentes. O estrago foi grande em cidades que ficam às margens do rio, como em Raposos, Santa Luzia, Jequitibá, Santo Hipólito e Várzea da Palma. Em Minas Gerais como um todo, 59 pessoas morreram em decorrência das fortes chuvas, inundações e deslizamentos até agora. 

Confira o podcast com o geógrafo e pesquisador atuante nas áreas relacionadas ao espaço urbano, Alessandro Borsagli, autor do livro ‘Rios Invisíveis da Metrópole Mineira’. Ele aponta que a cobertura e canalizações de cursos d’água tornaram as enchentes mais frequentes e mais violentas em Belo Horizonte.

Em 29 de janeiro, no dia seguinte às chuvas mais severas que caíram e deixaram estragos em Belo Horizonte, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas promoveu uma visita técnica em alguns dos pontos mais afetados. Na ocasião, o presidente da entidade, Marcus Vinícius Polignano, também criticou o modelo de canalização e cobertura de rios e pediu que as cidades adotem um novo paradigma na relação com suas águas.


Ouça o podcast com os dois especialistas em cidades e águas:


 

Assessoria de Comunicação CBH Rio das Velhas:
TantoExpresso Comunicação e Mobilização Social
*Produção: Luiz Ribeiro e Luciano Mafra

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