Imagine um currículo que inclua fazer parte da Diretoria Ampliada do CBH Rio das Velhas e da sua Câmara Técnica de Outorga e Cobrança (CTOC), coordenar o Grupo de Acompanhamento de Gestão da Agência Peixe Vivo, ser conselheira do Subcomitê Ribeirão Arrudas – entidade a qual já presidiu por três mandatos, compor os Fóruns Nacional e Mineiro de Comitês de Bacia Hidrográfica, liderar a Organização Não-Governamental Conviverde, integrar os Conselhos Municipais de Meio Ambiente e Políticas Urbanas de Contagem, ser delegada da Agenda 21 do município e conselheira do Projeto Manuelzão há quase 20 anos.

Agora imagine ser, além de tudo isso, mãe de quatro filhos, avó de sete netos e empresária. Esta é a história de Cecília Rute de Andrade Silva, figura carimbada na defesa do meio ambiente e dos recursos hídricos da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Esse espírito participativo, ela conta, vem de muitos anos já. “Desde os tempos de colégio. Depois disso ajudei a fundar associações de moradores e gostei da luta. Em 2000, conheci o Projeto Manuelzão, que foi uma verdadeira escola para mim”, afirma Dona Cecília.

A partir daí, a luta não parou mais. Ajudou a fundar o Núcleo Ferrugem, batalhou contra a canalização de córregos em Contagem, contra a transposição do Rio São Francisco e a favor da viabilização do Parque Ecológico do Eldorado. “Uma andorinha sozinha não faz verão. Sou muito grata ao Projeto Manuelzão, ao Apolo [Heringer, ex-coordenador do projeto e ex-presidente do CBH Rio das Velhas], Polignano [Marcus Vinícius Polignano, atual coordenador do projeto e presidente do CBH] e Antônio Leite [também ex-coordenador], que me ensinaram muito”.

Conhecedora do ambiente da bacia como poucos, ela conta o que deseja para a região. “Sonho e batalho para que tenhamos rios despoluídos, nascentes preservadas e que Contagem tenha mais cuidado e respeito pelo meio ambiente. Além disso, que o [Rio das] Velhas volte a ter vida, com águas abundantes para se nadar e pescar”, conclui.

Veja fotos de Cecília Rute em ação na bacia do Arrudas:

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Na luta pelo território

08 de março é o Dia Internacional da Mulher. A data remete a uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres em todo o mundo – especialmente entre a segunda metade do século XIX e as primeiras décadas do século XX – por direitos sociais e políticos e melhores condições de trabalho.

Com um propósito maior do que meramente comemorar a data, e, sim, de discutir o papel da mulher na sociedade atual, o CBH Rio das Velhas apresentou, ao longo dessa semana, o perfil de cinco personagens mulheres que, em meio a tantas outras por essa Bacia Hidrográfica, trabalham e batalham por um território melhor.

Tratam-se de personagens aleatórios, do Alto ao Baixo Rio das Velhas, mas que simbolizam e representam o todo na luta feminina por um ambiente justo e equilibrado.


Mais informações:

Assessoria de Comunicação CBH Rio das Velhas
comunicacao@cbhvelhas.org.br

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