Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) teve grito, choro, luto e luta. Teve revolta e indignação de todos aqueles que lutam por melhores condições da existência humana e de todo o ecossistema. Teve espaço ocupado e lama de minério nas escadas da ALMG. O povo manifestou e cobrou justiça do poder legislativo por todas as vidas perdidas e pelo crime cometido.
“Estamos aqui, em nome das vítimas, para cobrar o essencial para a preservação da vida, pois não há valor econômico que justifique a perda de vidas humanas”, declarou o presidente do CBH Rio das Velhas, Marcus Vinícius Polignano.
Na última sexta – feira (01) aconteceu um ato de luto em apoio aos familiares e amigos das vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho, Minas Gerais, que reuniu representantes dos Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios das Velhas, Paraopeba e São Francisco. Além de cidadãos e ambientalistas de movimentos e organizações sociais.
Polignano, explica que o manifesto cobra por justiça e resposta do poder legislativo. “Nessa Assembleia Legislativa, apresentamos em julho de 2016, após a tragédia de Mariana, o Projeto de Lei ‘Mar de Lama Nunca Mais’, que mudaria alguns regramentos e, que provavelmente, teria evitado que isso [rompimento da barragem da mina do Feijão] tivesse acontecido”.
Mar de Lama Nunca Mais – Projeto de Lei de Iniciativa Popular 3695/2016, que tem o objetivo de aprimorar a legislação sobre segurança e licenciamento ambiental de barragens, recolheu 56 mil assinaturas e foi entregue em julho de 2016 para votação na Assembleia Legislativa pelo Ministério Público de Minas Gerais e, desde então está parado aguardando aprovação.
Veja as fotos do manifesto na ALMG:
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Assessoria de Comunicação CBH Rio das Velhas
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